Os poetas têm-se referido à vida como um palco, no qual cada um de nós desempenha um papel. Para alguns ela é o melodrama; para outros, a tragédia horrível ou o simulacro da comédia. Mas, para a maioria dos mortais, a vida é um entremeado de todas as gamas de emoções. A confrontação com as realidades da existência produz miríades de experiências. Algumas revivemos com alegria e orgulho; outras, no entanto, preferiríamos que o tempo e a idade velassem de nossa consciência.
O passado já foi um presente fugaz. Com mais frequência, seus acontecimentos nos foram impostos. Como resultado, o que poderíamos ter aprendido com eles muitas vezes foi obscurecido pela atividade a que nos dedicávamos. Portanto, recordar não é fugir às exigências e responsabilidades do amanhã. A recordação pode nos dar uma perspectiva melhor e mais íntima de nossa vida.
Pesquisador incansável, Fr. Ralph percorreu pessoalmente culturas até então não muito divulgadas, como Egito, Índia e Tibet, e nos traz destas paragens aquilo que aos olhos do místico é muito importante: a atenção ao que aconteceu verificado, quando possível, in loco, comprovando que o passado tem muito a revelar.
A narrativa é suave, permeada de reflexões profundas à medida que o roteiro da viagem vai se desdobrando. Observamos pensamentos de contexto histórico e místico daquelas culturas.
Ralph Lewis é um pensador que sabe valorizar a história porque a entende como um potencial de conhecimento.
Ele prima por validar tradições que estão cobertas pela poeira dos tempos, mas que, não obstante, ainda conservam todo o seu frescor para aqueles que sabem extrair o “vinho novo de odres velhos”.
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