Egrégora
“Egrégora (do grego agrêgorein=vigiar) é uma palavra que no livro de Enoch designa os anjos que juraram vigiar e proteger o Monte Hermon. O termo pode ser traduzido por “entidade vigilante”. Assim, a Egrégora (egrégore) é uma entidade, um ser vigilante coletivo produzido por uma assembleia (…) que o alimenta.” – Jules Boucher (1933-1999).
Nós, rosacruzes e martinistas da AMORC, nos familiarizamos com o termo já no início de nossa jornada; aprendemos que “egrégora” é a essência da “Consciência Cósmica”. Ela foi, é e sempre será. Não é algo do qual estamos separados; como rosacruzes e martinistas, somos parte integrante dessa poderosa união de mentes.
Quando nos colocamos em sintonia com as Sagradas Vibrações que dela são emanadas, temos acesso aos seus mais elevados planos, tornando-nos agentes da Divindade.
E como podemos chegar a essa Comunhão?
O recolhimento em nosso “Sanctum Sanctorum” e em nosso Oratório, as Convocações Ritualísticas, os Conventículos e as Iniciações são exemplos muito próximos de como podemos, a qualquer momento, buscar auxílio e conforto para situações do dia a dia e agradecer pelas graças recebidas.
Em seu princípio místico, a “egrégora” está associada também à consciência de grupo, mas ela é, ao mesmo tempo, algo mais que isso. Para compreendermos as implicações maiores, é importante lembrarmos o axioma rosacruz: os pensamentos são coisas.
Definida também como uma Assembleia de personalidades terrestres e supraterrestres, constituindo uma unidade hierarquizada e movida por um certo ideal, a egrégora está em permanente atividade, dia e noite, por anos e séculos desde o início. “Assim como é em cima, é em baixo”. Ela ocorre em todos os planos de consciência; porém, quanto mais nobre e puro for o seu propósito, mais conscientes estaremos dessa Comunhão.
Fratres e Sorores, Irmãos e Irmãs, a mente é o limite de nossas possibilidades. Somos primeiro o que pensamos ser, depois aquilo que sentimos, e isso se completa como agimos em nossa vida.
– SI