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Claudio Mazzucco, Imperator AMORC

Imperator da Ordem Rosacruz, AMORC

Frater Claudio Mazzucco nasceu em 11 de maio de 1960 em Vicenza, Itália. Quando tinha seis anos, sua família se mudou para o Brasil, onde ele viveu por mais de vinte anos. Foi lá, em 1977, que ele foi apresentado à Ordem Rosacruz. Mais tarde, ele retornou à Itália.

Frater Mazzucco se formou e recebeu um diploma em Engenharia Química. Ele é casado e tem duas filhas.

Ele ocupou várias posições ritualísticas e administrativas, incluindo Mestre de Capítulo, Monitor Regional, Grande Conselheiro e Orador.

Em 18 de agosto de 2019, Frater Claudio Mazzucco foi instalado como Imperator da Ordem Rosacruz AMORC durante a Convenção Mundial da AMORC em Roma, Itália. Presidente da Suprema Grande Loja da AMORC e Soberano Grande Mestre da Ordem Martinista Tradicional.

Somos Todos Um: uma exposição fotográfica

Nesta quinta-feira entrou em cartaz no Espaço de Arte Francis Bacon a Exposição Somos Todos Um, da fotógrafa Cida Demarchi, que apresenta a imagem da caveira representando a vida, a natureza dos ciclos e o quanto que esse símbolo nos remete ao pensar na vida. A mostra fica aberta até o dia 29 deste mês e a entrada é gratuita.

O trabalho autoral de Cida gira entorno da questão do preconceito e para esta mostra ela traz homens de gênero, profissão, raça e credo diferentes, maquiados como caveiras, transferindo a ideia de que o esqueleto nos iguala enquanto espécie. Apenas a roupa social difere um do outro, mas a essência é a mesma. “São 15 obras que passam pela carta XIII do tarot (A Morte) até as diferenças socioculturais, simbolizando uma visão espiritualista sobre a fraternidade, a morte e a vida”, explica a fotógrafa que também vai expor uma ação interativa com um livro unindo as imagens à narrativa “Se a Morte falasse”. Este livro poderá ser lido entre almofadas que trarão pequenas mensagens para fazer o visitante refletir sobre a temática proposta nesta exposição.

Os movimentos artísticos sempre estiveram à frente dos contextos históricos, muitas vezes recebendo críticas. Uma expressão artística que surgiu a partir da segunda metade do século XX e se mantém até os dias de hoje é a arte contemporânea, que se caracteriza pela liberdade de criação, pela experimentação de novas técnicas e materiais, pela quebra de paradigmas estéticos e pela reflexão crítica sobre a sociedade e o mundo em que vivemos. E essa é a referência que Cida Demarchi quer expressar com esse trabalho. “Percebo um processo de individualização que a era tecnológica trouxe e que, de certa forma, acirrou as diferenças sociais, mudando fundamentalmente hábitos de vida e consumo. E quando falo de consumo, chamo para esta discussão um filósofo contemporâneo, Gilles Lipovetsky, que trata do homem enquanto produto. Trazer um questionamento sobre isto é a minha contribuição para essa reflexão”, finaliza Cida.

 

Sobre a Fotógrafa:

Cida Demarchi é curadora e artista da International Zarco Academy of Arts; artista da United Photo Press; Cientista Social formada pela UFPR; Pós-graduada em Comunicação na Web pela PUC-PR e Fotografia pela Universidade Tuiuti do Paraná. Ingressou na área de comunicação e atuou com direção de criação publicitária e como designer gráfica por 19 anos onde recebeu vários prêmios.

Paralelo à sua carreira profissional, mantém viva a arte da dança se especializando em danças orientais e, posteriormente, ministrando aulas de dança terapia para mulheres com baixa autoestima. Atua na fotografia comercial desde 2008 com imagens de pessoas e palco. Esta ênfase dada ao trabalho comercial, que busca a emoção e o drama da alma, bem como sua experiência com a dança, são as bases que sustentam o seu trabalho autoral pautado na sensibilização das questões humanas. Sua proposta de trabalho tem por intenção o resgate da dignidade do “Ser”, reiterando sua diversidade, beleza e complexidade.

 

Serviço 

Exposição Somos Todos Um

Local: Espaço de Arte Francis Bacon – Ordem Rosacruz (AMORC)

Endereço: Rua Nicarágua, 2620 – Bacacheri – 82515-260 – Curitiba, Paraná.

Entrada: Franca

Data: de 02 a 29 de março de 2023.

Horário: de terça a sexta-feira das 13h30 às 17h. O Espaço não abre nos feriados.

Redes Sociais:

Facebook: @espacodeartefrancisbacon

Instagram: @espacodeartefrancisbacon

 

Conventículo Geral e visita do Mestre Provincial da Grande Heptada – SP

No sábado, dia 11 de fevereiro, a Heptada Martinista de São Paulo recebeu a visita do Mestre Provincial da Grande Heptada, irmão Rudy Klass, que, acompanhado da Mestre Provincial da Heptada Martinista de SP, irmã Odete Cardozo e do Mestre da Heptada, irmão Fábio Lopes Soares, conduziu um Conventículo Geral com uma emocionante e belíssima mensagem intitulada ”A Busca – In Memoriam”.
Foi um momento especial e muito reflexivo onde estiveram presentes cerca de 60 membros das quatro classes da Heptada São Paulo e convidados de outras Heptadas, por conta das comemorações dos 30 anos do Martinismo no Brasil e também para divulgar a Luz Martinista.
Foi uma ocasião de conhecimento e aprendizado magníficos, onde os Irmãos e as Irmãs da TOM puderam pensar sobre o tema proposto.

Desejamos que progresso na caminhada mística na Tradicional Ordem Martinista possa ser constante na jornada destes irmãos e irmãs.

Agradecemos ao Cósmico a oportunidade de contar com o “servir” de nossos amados membros!

Maat: a Ordenação Cósmica

    Egito: um país para além de se ver… sobretudo senti-lo. E Curitiba oferece algo para se viver uma experiência inesquecível! Estamos falando sobre o Complexo Egípcio da Ordem Rosacruz, AMORC. Está aberta a XVII Exposição de Longa Duração no Museu Egípcio e Rosacruz Tutankhamon que apresenta ao público o tema “Maat: ordem e equilíbrio no Egito Antigo” com a exibição de 150 peças que levam o visitante a entender a importância de Maat para os egípcios, além de alguns objetos que estão sendo expostos pela primeira vez, como as estátuas do faraó Tothmés III e da deusa Sekhmet.

    Não há como compreender a sociedade egípcia antiga sem o conceito de ordem, verdade, justiça e equilíbrio. Estes eram personificados pela deusa Maat, filha do deus criador do mundo, Rá. Assim, a ideia é que quando o demiurgo passou a criar o mundo, este não poderia ocorrer sem Maat que também pode ser compreendida como a ordenação cósmica. “Pela sua importância na sociedade egípcia, Maat foi sempre citada nas nossas exposições e dessa vez decidimos organizar uma dedicada especificamente a esta deusa”, explica Vivian Tedardi, Supervisora Cultural da Ordem Rosacruz em Curitiba.

    Em destaque nesta mostra está uma peça que é muito querida do público e que não era exposta a algum tempo: o busto da rainha Nefertiti, cujo original está no Museu de Berlim. Nefertiti foi esposa do faraó Akhenaton e sua imagem é um ícone do Egito Antigo. Vivian destaca que sua relação com a exposição é a de que as grandes esposas reais ajudavam seus maridos na manutenção da Ordem, desempenhando um importante papel junto da representação da monarquia egípcia.

    A novidade desta mostra foi a produção de vídeos explicativos específicos. “Na sala 1A temos um que apresenta a deusa Maat e suas formas. Na sala 3 há dois vídeos: um relacionado ao Conto do Camponês Eloquente, sobre a importância de uma vida correta para a manutenção da ordem e da justiça e outro associado ao Livro dos Portões e a relação com Maat”, conta Vivian explicando que, no contexto do novo tema, a visita monitorada para escolas tem um roteiro que segue a organização temática da mostra, “nesse sentido os alunos vão aprender sobre o significado da deusa, a função dos faraós, a natureza e organização social, assim como a concepção de vida-além túmulo dos egípcios antigos”.

    Responsável pelo Museu Egípcio, o historiador Ewerson Thiago da Silva Dubiela esclarece que, nesta exposição de longa duração, o visitante tem a oportunidade de conhecer Maat. “Sendo uma deusa e ao mesmo tempo um conceito, tivemos a oportunidade de trabalhar com o tangível para o egípcio antigo, ou seja, aquilo que podia ser observado e tocado, como os relevos, estátuas e amuletos; e ainda o intangível, que trata do conceito e da ideia do que era Maat e como ela deveria ser sentida e vivenciada todos os dias pelo povo do Nilo. Com essa exposição que mescla estes dois elementos, queremos que os visitantes se relacionem com o Egito Antigo por meio desse conceito fundamental.” E Vivian Tedardi complementa: “Quando falamos sobre os deuses egípcios poucos conhecem Maat. Essa exposição do Museu Egípcio permite que o visitante se familiarize com a deusa e reflita sobre sua importância, afinal a deusa reflete um conceito fundamental para a existência do mundo tal como os egípcios o concebiam.

    A mostra “Maat: Ordem e Equilíbrio no Antigo Egito” está organizada da seguinte maneira:

    Sala 1 – Estela de Roseta. Este tem sido um objeto fixo da exposição, pois a partir dela é possível contar sobre a decifração da escrita hieroglífica. Porém, para essa mostra foi realizada algumas modificações no ambiente com um novo texto explicativo, banner ilustrativo sobre o decifrador Jean François Champollion e buscou-se criar uma interação com o público a partir dos primeiros nomes de reis que foram traduzidos.

    Sala 1A – É um espaço que foi incorporado para esta exposição. Nele encontra-se texto e vídeo de apresentação da exposição, além de telas do artista plástico Eduardo D’Ávila Vilela. Nestas o artista recriou cenas da vida no Egito Antigo.

    Sala 2 – Aqui é apresentada a deusa Maat, o que ela significa, como é representada e sua mitologia. Também encontram-se explicações sobre a relação do faraó com Maat, afinal uma das principais funções reais era manter a ordem e a justiça no Egito.

    Sala 3 – Neste ambiente dois temas foram explorados: a natureza e a sociedade. Se Maat é a ordenação cósmica, a natureza é sua expressão. O correto funcionamento da natureza é a ideia de que Maat impera. Por outro lado, socialmente todos têm uma função e devem exercê-la para que Maat continue existindo. Comportamentos que ferissem a moral egípcia eram vistos como momentos que podiam trazer o caos e afastar a ordenação essencial para a existência de tudo o que existia.

    Sala 4 – Aqui está exposto o outro lado, Isfet, ou seja, o caos. Este podia chegar a qualquer momento. Há divindades que podiam ajudar a afastar o caos, como é o caso de Taweret, Bes e Sekhmet. Por fim, a mostra apresenta a relação da crença na vida além-túmulo e Maat. Logo após encontra-se a casa da eternidade da Múmia Tothmea.

    A história egípcia é uma verdadeira obra de arte, uma narrativa de busca e descoberta com conceitos únicos e reveladores. Que tal conferir a XVII Exposição de Longa Duração “Maat: ordem e equilíbrio no Egito Antigo” e aproveitar a visita para rever a peça de maior destaque do museu?

    Serviço:

    Exposição: Maat: ordem e equilíbrio no Egito Antigo

    Local: Museu Egípcio e Rosacruz Tutankhamon

    Endereço: Rua Nicarágua, 2620 – Bacacheri – 82515-260 – Curitiba, Paraná.

    Período para visitação:  até outubro de 2024.

    Dias, horários e valores para visitação nos espaços culturais da Ordem Rosacruz, AMORC.

    • Terça à sexta-feira das 10h:00 às 16h:30 – com permanência nas exposições até às 17h:30.
    • Sábados, domingos e feriados (exceto às segundas-feiras) das 10h:00 às 16h:00 – com permanência nas exposições até às 17h:00.
    • Nas segundas-feiras os espaços estão fechados.

    Museu Egípcio (XVII Exposição de Longa Duração) e Complexo Luxor (museu a céu aberto)

    Entrada:

    R$ 10,00 inteira;

    R$ 5,00 meia (estudantes rosacruzes, crianças até 12 anos, idosos, estudantes, professores mediante documento comprobatório, doadores de sangue e pessoas com necessidades especiais);

     Museu O Rei Menino de Ouro: Tutankhamon.

    Entrada:

    R$ 24,00 inteira;

    R$ 12,00 meia (estudantes rosacruzes, crianças até 12 anos, idosos, estudantes, professores mediante documento comprobatório, doadores de sangue e pessoas com necessidades especiais);

    Para visitar todos os espaços culturais da AMORC GLP:

    R$ 34,00 inteira;

    R$ 17,00 meia (estudantes rosacruzes, crianças até 12 anos, idosos, estudantes, professores mediante documento comprobatório, doadores de sangue e pessoas com necessidades especiais);

    Bilheteria do Museu

    Redes Sociais Oficiais:

    Museu Egípcio e Rosacruz

     @museuegipcioerosacruz

    A influência da Lua

    Por Dr. Harvey Spencer Lewis, FRC- Imperator Emérito da AMORC

    Não necessitamos recorrer aos princípios expostos em qualquer ciência arcana, para descobrir que a Lua tem certas influências definidas sobre as nossas vidas ou sobre a vida em geral e o propósito deste artigo é expor de maneira simples, algumas das mais vitais dessas influências, ligando-as a incidentes que afetam a todos nós.

    O assunto é digno de um livro, mas, depois de tudo dito, ele se reduz a um estudo simples das leis do ritmo. Não vamos perder tempo em discutir aqui esse ponto ou, mesmo, esboçar completamente o princípio do ritmo na vida. Ele é, ou deveria ser, tão bem conhecido da maioria dos nossos membros ou leitores para dispensar tal apresentação.

    O ritmo tem seu lugar em todas as funções da organização do corpo animal, e se manifesta nas fases fisiológicas e psicológicas desse funcionamento. Podemos citar o movimento peristáltico dos intestinos, as contrações do esôfago e a pulsação do sangue em circulação. Estes, e muitos outros, são típicos do ritmo organo-fisiológico e do processo funcional. O sistema psíquico ou emocional do homem tem o seu ritmo ou atividade rítmica, muitas vezes mais evidente do que o dos órgãos e, em todas as doenças mentais ou neuromusculares, tais como os espasmos, tiques, tremores e outras, onde se manifesta o excesso de energia, há períodos de manifestações perfeitamente rítmicas. E temos aprendido que a respiração rítmica é uma ajuda para se obter saúde e equilíbrio.

    Enquanto que tudo isto é geralmente admitido pelas massas e pelas autoridades médicas, e, sem dúvida, considerado com seriedade pelo estudante das leis naturais, a relação de tal ritmo com as fases da Lua não é geralmente conhecida. Descobertas feitas pela ciência, contudo, têm confirmado muitos dos princípios conhecidos por algumas pessoas que deles têm feito uso por várias formas. São as descobertas realizadas na década de 20 combinadas com o estudo de muitas pessoas que vamos considerar aqui para uma orientação e reflexão de todos.

    A Lua, como planeta, tem um ciclo de fases bem definido que cobre um período de, aproximadamente, vinte oito dias, e que é conhecido como mês lunar ou ciclo lunar. Usaremos o termo “ciclo” uma vez que esse ciclo é dividido em fases, e essas fases são também divisíveis; dividiremos o ciclo em unidades, sendo cada unidade uma unidade rítmica, como veremos.

    A primeira metade do ciclo da Lua é de quatorze dias, a metade deste (ou um quarto do ciclo) é de sete dias; a metade deste, é de três dias e meio. Esses três dias e meio equivalem a oitenta e quatro horas.

    O ciclo total da Lua, constituindo uma revolução completa do perigeu ao apogeu e a volta novamente ao perigeu, é o mês lunar referido acima, e este ciclo completo é muitas vezes referido como o ciclo longo da Lua, enquanto que um ciclo curto seria o ciclo ordinário das marés, correspondente ao movimento superior e inferior da Lua. Logo, temos dois ciclos de Lua a considerar: o curto, de doze horas, conhecido como o ciclo de marés da Lua, e o longo, de vinte e oito dias, em média. Só podemos lidar com médias, devido a ligeiras variações de tempo. Como existe um ciclo longo e um ciclo curto, teremos também unidades longas e curtas desses ciclos. Não como atitude arbitrária e, sim, devido a leis fundamentais que o leitor compreenderá, chamaremos os três dias e meio, conforme encontramos acima, como a unidade do ciclo longo, ou uma unidade longa.

    Tomando o ciclo curto de doze horas e dividindo-o, teremos unidades de três horas, como unidade curta. Em primeiro lugar, notemos que uma unidade longa de três dias e meio é igual a sete pequenos ciclos, ou sete vezes doze horas.

    As duas unidades encontradas como explicado acima, uma de três horas, e uma de três dias e meio, manifestam­ se em ações rítmicas da mente e do corpo, como ondas ou ondulações de uma onda rítmica. Aqui fazemos importantes descobertas, e podemos mesmo ir além da descoberta da ciência por meio do nosso outro conhecimento de certas leis naturais.

    O Ciclo das Doenças

    No caso de doenças, encontramos fatos interessantes e úteis analisando os casos normais e usando as médias das unidades do ciclo da Lua. Essas médias revelam o efeito das fases lunares anabólicas ou catabólicas, ou unidades dos ciclos, como segue:

    O período de incubação da febre tifoide é de 7 a 21 dias, ou de 2 a 6 unidades longas; o período de incubação da Varicela é de 14 dias, ou 4 unidades longas; da Bexiga, 7 a 14 dias, ou 2 a 4 unidades longas; da Escarlatina, 3 dias e meio, ou uma unidade longa; do Sarampo, 10 dias e meio ou 3 unidades longas; da Coqueluche, 10 dias e meio, ou 3 unidades longas; da Dengue, 3 dias e meio, ou 1 unidade longa e a Difteria, de 3 dias e meio a 10 dias e meio, ou de 1 a 3 unidades longas.

    Em todos os casos de febre alta, o período rítmico dessas unidades é muito pronunciado e definido. Alterações regulares ocorrem todos os 7 dias (como tem sido notado há anos) ou, em outras palavras, após cada 2 unidades longas (uma positiva e uma negativa). Quanto mais demorada a doença, mais definidas são as alterações a cada 7 dias e, mesmo a unidade longa, simples, de 3 dias e meio, é bem percebida e importante.

    Estas unidades de ritmo também se manifestam no processo de germinação e de gestação de vida, e têm também o efeito de determinar o sexo. A média de tempo para chocar ovos, de muitas espécies, é de 3 dias e meio, ou 1 unidade longa. Em muitos insetos, é de 1 semana e meia, ou 3 unidades longas. A galinha põe ovos durante 3 semanas (6 unidades longas) e choca-os em igual período.

    O óvulo possui, estruturalmente, os elementos de ambos os sexos, porém, por uma ligeira alteração funcional, é uma vez ativamente feminino e, outra, ativamente masculino. Os períodos de alteração se ajustam às unidades de ritmo referidas acima. A fertilização do óvulo recebe estas alterações periódicas em uma das suas condições ativas de sexo e isto determina o sexo no embrião.

    Temos falado sobre as unidades ou períodos negativos e positivos. É essa diferença em potencialidade que determina o sexo da unidade e, também, a influência fortificante ou debilitante das unidades durante as doenças. Esses diferentes potenciais podem ser facilmente determinados.

    A Chave

    Voltando novamente ao ciclo curto de doze horas, chamado de ciclo de marés da Lua, verificamos que a ação das marés nos dá a chave dos potenciais. As seis horas que precedem o ponto máximo da maré cheia são fortificantes, e as seis horas imediatamente seguintes são debilitantes em seu efeito nos processos fisiológicos e psicológicos da vida. As primeiras três horas antes da maré cheia são horas positivas, ou constituem uma unidade curta positiva (ou onda) do ciclo rítmico, ao passo que as primeiras três horas seguintes são negativas e constituem a unidade curta negativa.

    Cada unidade positiva é precedida de uma negativa, e seguida de uma negativa. Então, em cada doze horas, ou ciclo de maré, haverá duas unidades positivas e duas negativas. Logo, em cada dia de 24 horas há quatro de cada uma dessas unidades. Mas, para poder determinar quando são negativas ou positivas, devemos tomar a hora da maré cheia como base, tomando a hora da preamar, como conhecida em cada localidade da face da Terra, a despeito de estar a localidade próxima a um curso d’água ou não.

    Tomando-se o ciclo longo, ou ciclo do mês lunar, com uma média de 28 dias, teremos a unidade longa de 3 dias e meio. Há oito dessas unidades longas em cada ciclo longo. Verificamos que a primeira dessas unidades, que precede imediatamente a hora da Lua Cheia, é uma unidade longa positiva, e a unidade que se segue é uma unidade negativa. Logo, temos 3 dias e meio antes da Lua Cheia como positivos em natureza, e 3 dias e meio imediatamente seguintes, como negativos, em natureza. Há quatro dessas unidades positivas, e quatro negativas, de 3 dias e meio, em cada ciclo lunar de 28 dias.

    É fácil ver agora que estamos vivendo sob a influência de uma série muito sistemática, embora estranha, de unidades alternadas de ondas rítmicas positivas e negativas, umas com duração de 3 horas e, outras, com duração de 3 dias e meio. Portanto, enquanto uma das unidades positivas longas, de 3 dias e meio, está vigorando, haverá 28 unidades curtas de 3 horas cada, alternadamente negativas e positivas, também em ação. Uma unidade curta positiva, atuando durante a manifestação de uma unidade longa positiva, criará um efeito muito positivo. Já uma unidade curta negativa, em ação durante a manifestação de uma unidade longa positiva, resultará em uma condição neutra. E uma unidade curta negativa, vigorando durante a manifestação de uma unidade longa negativa, estabelecerá uma condição decididamente negativa.

    As unidades longas, de 3 dias e meio, têm a sua maior influência no funcionamento puramente fisiológico dos órgãos, nos processos fisiológicos durante o mal-estar, ou nas condições anormais do corpo, como um todo. As unidades curtas têm o seu maior efeito nas funções mentais, psíquicas, nervosas e biológicas, e nos processos do corpo, seja na saúde ou na doença.

    É por esta razão que os períodos longos têm uma ação importante nas indisposições (febres) que já mencionamos e, em muitas outras, enquanto que, nas fases de fertilização, fecundação, contágio e processos similares, as unidades mais curtas têm maior efeito. Uma unidade ou período de tempo puramente positivo, produz uma condição forte, uma fecundidade masculina, enquanto que uma unidade ou período puramente negativo produz apenas uma condição feminina mais fraca. Um, é ativo, o outro, o oposto. O período neutro, como mencionado acima, produz uma condição passiva.

    Nascimento

    Verificamos que as unidades curtas exercem sua influência muito forte nas condições relativas ao parto. Aí, o sistema nervoso, a ação do simpático e as funções orgânicas são muito sensíveis às influências que descrevemos. Durante a unidade longa negativa, de tempo, especialmente as primeiras 3 horas após o ponto máximo da preamar, o corpo está em repouso e as contrações são mais fracas e menos favoráveis durante o trabalho, enquanto que a unidade longa positiva, especialmente as três primeiras horas que imediatamente precedem ao ponto da preamar, produz uma condição ativa no que se refere às contrações e condições de outros processos, e menor esforço voluntário é necessário por parte da paciente, sem qualquer auxílio externo ou artificial promovido pelo médico.

    Se o nascimento não ocorrer durante as primeiras duas unidades (seis horas) que precedem a preamar, não ocorrerá, sem condições forçadas e dolorosas, durante as 3 horas seguintes (a primeira unidade após a preamar), ou sem sofrimento e enfraquecimento desnecessários durante as próximas 3 horas (a segunda unidade após a preamar). À paciente será permitido descansar durante as unidades negativas, e se tornar ativa e cooperante apenas durante a primeira unidade antes da preamar. Aqui será notável que as contrações, pelo esforço, são rítmicas e se tornam mais fortes durante as unidades positivas de tempo, e passivas, ou fracas, durante as unidades negativas. Tirando proveito de tais influências no ritmo, a paciente conservará muita força, o uso de medicamentos se tornará desnecessário e o auxílio artificial inteiramente evitado. De cem testes realizados com este método, 98 confirmaram cada princípio em ação e, os outros dois, foram afetados por outras causas e condições de anormalidade.

    Ao pensar ou planejar, ao falar ou praticar qualquer ação mental ou funcional que requeira força do sistema nervoso, qualidade de magnetismo pessoal e boa vitalidade, utilizem-se das duas unidades positivas de tempo. No tratamento das moléstias, tomem cuidado com todo o auxílio possível durante as unidades longas positivas e as unidades curtas positivas, mas permitam que o paciente descanse durante os períodos negativos. Se houver manifestação de uma crise durante um período longo negativo, conservem o paciente tão quieto quanto possível até que uma unidade positiva venha a atuar, especialmente, uma longa. Então, se o paciente não tiver atingido a crise, a unidade positiva auxiliará a ultrapassá-la com êxito.

    Necessidade de Maior Conhecimento

    Para determinar convenientemente as unidades de tempo, deve-se obter de uma fonte autêntica a escala diária ou semanal das marés, da cidade ou localidade onde se viva e, da mesma forma, uma tabela das fases da Lua, dando as revoluções ou fases e ciclos da Lua, para cada mês.

    Confiamos que os nossos leitores estejam bastante interessados em se capacitar da importância do assunto, em fazer alguns testes com o mesmo, ajudando a estabelecer outros fatos.

    [1] Este assunto está amplamente explorado no livro Ciclos da Vida, escrito pelo autor e publicado pela AMORC.

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      Alameda das Esfinges composta por 26 estátuas

      O Bosque Rosacruz ficou ainda mais charmoso com a inauguração do Complexo Luxor, composto pela Alameda das Esfinges, pelo Obelisco de Tutmés III e pelo Atrium Romano, onde se encontra a estátua de Augusto César.

      Alameda das Esfinges

      Representa simbolicamente a avenida das esfinges que ligava o templo de Karnak ao templo de Luxor por cerca de 2,5 km. O caminho é percorrido pelos visitantes, assim como faziam os sacerdotes quando havia procissão em épocas faraônicas. Anualmente acontecia uma festa em homenagem ao deus Amon – padroeiro da cidade de Tebas, atual Luxor – e os sacerdotes levavam a imagem do deus em uma barca em uma procissão que ocorria naquela avenida.

      A avenida de esfinges recriada pela AMORC rememora a importância tanto do legado arquitetônico dos egípcios antigos quanto de uma de suas principais festividades. As esfinges eram símbolos de proteção, e por isso geralmente flanqueavam os templos. Inspiradas na esfinge do faraó Tutmés III, encontrada no templo de Karnak, as esfinges do Bosque Rosacruz homenageiam este soberano egípcio, que também está diretamente relacionado à Tradição Rosacruz, já que organizou a primeira Fraternidade de Iniciados no Egito.

      Obelisco

      O Obelisco da Ordem Rosacruz é uma réplica da famosa peça egípcia datada de 2433 a.C., originalmente erguida em Heliópolis, no Egito. O obelisco é o único do gênero na cidade de Curitiba. Para os antigos egípcios, era símbolo do deus-sol Ra. Geralmente era disposto nos templos, sempre aos pares, na frente de um pilone (fachada do templo), e servia magicamente para protegê-lo. Nas suas laterais, as inscrições hieroglíficas traziam o título do faraó que havia ordenado sua construção, a divindade a que se dedicava e o acontecimento que motivou a sua edificação. O topo, em forma piramidal, era muitas vezes revestido de uma liga de ouro e prata chamada electrum, que brilhava quando os raios solares a tocavam. Como o sol era eterno, os obeliscos simbolizavam estabilidade e permanência.

      Estátua César Augusto

      A estátua de César Augusto foi um presente que o Imperator Emérito da AMORC, Ralph Maxwell Lewis (1904-1987), então Supremo Secretário, deu ao seu pai, Dr. Harvey Spencer Lewis, em 1937. A homenagem se deu em reconhecimento ao excepcional trabalho desenvolvido por este como líder na gestão da AMORC desde sua implantação em 1915 até aquela data.

      Esta estátua é uma réplica do “Augusto de Prima Porta” que está no Museu do Vaticano e que foi encontrado em 1863 nas ruínas da Villa Ad Gallinas Albas, nas proximidades de Roma, para onde a esposa de Augusto, Lívia, retirou-se após a morte do marido. É uma estátua póstuma de Augusto e foi encomendada por Tibério, seu filho adotivo, em 15 d.C.  A original, por sua vez, é uma réplica de outra escultura do imperador, realizada após a conquista e a pacificação da Hispânia e da Gália. César Augusto está vestido com a gala militar, e o fato de estar descalço, como os deuses eram representados, afirma a posição divina do imperador. As cenas presentes em sua armadura descrevem a vitória romana sobre os Partos, detalhe que possivelmente foi solicitado por Tibério. Esta estátua de César Augusto personifica seu poder e sua autoridade, já que está na posição de um general que se dirige ao povo ao realizar o discurso da vitória.

      Encontro da Hierarquia Esotérica – Agenda 2023

        Prezados membros da Hierarquia Esotérica:

        No dia 16 de fevereiro, às 20h:00, será realizado o primeiro Encontro da Hierarquia Esotérica de 2023.

        Já está disponível na aba “Revistas e Boletins” o formulário do relatório da Hierarquia Esotérica.

        Acesse!

        Fraternalmente,
        AMORC GLP

         

        Jean Baptiste Willermoz – Presença & Harmonia

        Nesta entrevista com a Estudante Rosacruz e Martinista, soror Odete Julio da Silva Cardozo, é possível conhecer um pouco da história de Jean Baptiste Willermoz e como ele chegou na ordem dos Elus Cohen de Pasqually. Algumas simbologias místicas trazem muito sentido no legado que Willermoz deixou para todos nós, pois ele era admirado pela consistência de seus conhecimentos transmitidos para outros esoteristas.

         

        *A abordagem apresentada neste vídeo se refere ao estudo e pesquisa do(a) entrevistado(a) e não representa a palavra oficial da Ordem Rosacruz, AMORC.